Dra. Marcia Ferraz Nogueira
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O que é Dermatologia, O que faz um Dermatologista

15 de julho de 2023/em Cirurgia Dermatológica, Dermatologia Clínica, Dermatologia Estética /por Dra. Marcia Ferraz Nogueira

A pele é o maior órgão do corpo humano. Ele recobre todo o nosso organismo e tem a importante missão de preservar e proteger os órgãos internos, além de ajudar na regulação da nossa temperatura corporal, entre outras funções.

E nada mais justo do que este órgão receber toda a atenção que merece devida a sua elevada importância. E é esse o foco de estudo da dermatologia, a especialidade médica que se ocupa em conhecer, diagnosticar, prevenir e tratar doenças relacionadas à pele, e também a seus anexos, como pelos, cabelos, unhas e mucosas.

Conheça mais sobre esta especialidade médica tão importante e entenda a atuação do dermatologista e o que ele pode fazer pela sua saúde.

O que é a Dermatologia

Nos séculos XV e XVI, a pele começou a ser vista não só como cobertura para o corpo e recipiente para os órgãos, mas como um órgão também e os médicos e cientistas começaram a se interessar pelos problemas cutâneos, observando o que acontecia na pele e como isso afetava a saúde das pessoas.

Com isso, os estudos da pele, cabelos e unhas foram se aprimorando, tornando a dermatologia uma área médica bastante especializada e diversificada. Ela atua em todos os processos fisiológicos e patológicos que envolvem a pele e seus anexos.

A dermatologia cuida da saúde da pele, estudando e conhecendo sua anatomia e suas particularidades, trabalhando para diagnosticar e prevenir doenças.

Mas não podemos esquecer esta especialidade, além de cuidar da pele, trata também de cabelos, unhas, pêlos e mucosas, que fazem parte deste sistema tão importante e complexo. No caso das mucosas, estão incluídas a boca, lábios, gengivas, língua e área dos genitais.

O dermatologista em São Paulo trata de doenças como infecções, reações inflamatórias, doenças autoimunes, alergias, vitiligo, tumores e até doenças sexualmente transmissíveis que podem afetar a pele. Existe mais de 3.000 doenças que podem afetar a pele das pessoas, independentemente da idade e do sexo.

O médico dermatologista além de atuar no diagnóstico e tratamento de doenças, também trabalha de maneira preventiva, orientando sobre cuidados gerais, solucionando problemas estéticos e trabalhando na manutenção da beleza da pele.

A área estética é uma área muito ampla para o dermatologista em sp, e tem uma grande procura por muitas pessoas, mas é apenas uma das áreas de atuação possíveis para estes profissionais. Veja algumas das divisões desta especialidade:

  • Dermatologia clínica: abrange todas as doenças da própria da pele, mucosas, unhas e cabelos, como também doenças sistêmicas, crônicas ou agudas que afetem estes. Inclui desde pequenas infecções até doenças severas.
  • Dermatologia cirúrgica: atua em lesões cutâneas que requerem tratamento cirúrgico de qualquer porte, desde a remoção de tumores até ao tratamento de queimaduras.

A cirurgia pode ser realizada por diversos métodos, como a cirurgia convencional, que se dá por incisão e sutura da pele, ou por métodos mais modernos, como a criocirurgia, que utiliza nitrogênio líquido, a eletrocirurgia, que usa bisturi elétrico ou a lasercirugia, que usa laser.

  • Tricologia: estuda especificamente doenças que envolvam os cabelos ou couro cabeludo. Um dos exemplos de atuação são os tratamentos para queda de cabelo e calvície.
  • Onicologia: estuda as doenças que envolvam as unhas. Um dos exemplos são as famosas micoses de unha.
  • Estomatologia: estuda as doenças da cavidade bucal. Lesões, doenças e alterações na boca, gengivas e língua são foco desta área.
  • Dermatologia estética: atua para manter a integridade e aparência saudável da pele. Incluem tratamentos para prevenção do envelhecimento, preenchimentos, tratamento de estrias e outros procedimentos na pele.
  • Dermatologia laboratorial: realiza exames variados para confirmação de diagnósticos clínicos.

Um mesmo profissional pode atuar em várias áreas dentro da dermatologia, ou se aprimorar unicamente em um dos ramos de atividade.

Os médicos também devem estar familiarizados com outras especialidades médicas, isso porque algumas doenças de pele podem ser sintomas de outras enfermidades e doenças variadas dentro do organismo, sendo as doenças de pele um dos diagnósticos para estas outras doenças. Por isso, é fundamental o dermatologista ter uma formação completa e atuar em sinergia com outras especialidades.

Desta forma, o médico que atua em uma clínica de dermatologia deve ter uma excelente formação e estar preparado, oferecendo aos seus pacientes todo seu conhecimento e experiência.

Formação do Profissional

O dermatologista passa por uma formação muito extensa e completa para poder atuar como um especialista desta área. O profissional precisa antes de tudo ser graduado em Medicina, com formação médica completa que inclui curso de graduação de seis anos em período integral.

Os médicos que almejam tornar-se profissionais da área precisam fazer um curso de especialização ou um curso de residência médica ou um curso de especialização em Serviço Credenciado a Sociedade Brasileira de Dermatologia. O curso dura entre três a quatro anos, também é período integral.

Durante o período de especialização, o dermatologista em São Paulo se envolve em um período de residência médica, onde atende vários pacientes, aprende muito sobre inúmeras doenças de pele. O estudo também passa pelo aprendizado e familiarização com os tratamentos clínicos, cirúrgicos, oncológicos e cosméticos utilizados na área.

Finalizados os estudos, o médico precisa se registrar no Conselho Federal de Medicina como especialista em Dermatologia para poder atuar com propriedade na área.

A especialização pode ser obtida através de um programa de residência ou após concluir o curso de especialização, o profissional deve realizar a prova de especialidade realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, conhecida como TED, e ser aprovado.

Devido à complexidade do sistema cutâneo e grande área de atuação deste profissional, a formação exigida é bastante focada e longa. Tudo isso para garantir que os pacientes recebam o melhor tratamento e que os profissionais de dermatologia estejam preparados para melhorar a saúde e aparência das pessoas.

Cuidando da Pele

A dermatologia é a especialidade que tem como uma de suas missões dar aos pacientes mais saúde e bem-estar. Por isso, o dermatologista está preparado para cuidar da sua pele e de qualquer aspecto cutâneo que pode estar te incomodando. Desde pequenos problemas como acne e alergias até doenças mais severas, o profissional de dermatologia pode deixar sua saúde melhor e também cuidar de sua aparência.

Afinal, todos nós queremos estar na nossa melhor forma, sem aquelas estrias chatas ou aquela coceira que incomoda na pele. Por isso, a qualquer sinal de irregularidades ou problemas na sua pele, cabelos, unhas ou mucosas, procure um especialista em uma clínica de dermatologia.

E o dermatologista em São Paulo é o profissional que pode ajudar em vários aspectos, não só com problemas já detectados, mas também para te orientar com tratamentos e condutas preventivas. Afinal, a prevenção sempre é melhor do que a correção de danos e com a saúde da pele isso também é uma regra.

E os cuidados com a pele não tem idade. Desde crianças, jovens até idosos devem estar atentos a saúde cutânea e buscar sempre orientações de um dermatologista em São Paulo. Existem lesões e condições que podem estar associadas a determinadas idades, mas muitas lesões e problemas de pele não escolhem idade.

Por isso, o acompanhamento dermatológico deve fazer parte da rotina das pessoas em qualquer idade.

Quer saber mais sobre como melhorar a saúde da sua pele? Entre em contato conosco. Estamos te esperando.

Entenda mais sobre esta especialidade médica.

https://marciaferraznogueira.com.br/wp-content/uploads/2023/07/O-que-e-Dermatologia-O-que-faz-um-Dermatologista.png 500 900 Dra. Marcia Ferraz Nogueira https://marciaferraznogueira.com.br/wp-content/uploads/2023/07/MFN_Horizontal2_680X312_DarkLetter.png Dra. Marcia Ferraz Nogueira2023-07-15 18:19:462023-08-01 15:42:56O que é Dermatologia, O que faz um Dermatologista

Por quê e em quais ocasiões procurar um Dermatologista?

29 de junho de 2023/em Cirurgia Dermatológica, Dermatologia Clínica, Dermatologia Estética /por Dra. Marcia Ferraz Nogueira

A pele é o maior órgão do corpo humano e é necessário ter atenção e cuidado com o seu estado de saúde. São várias as funções desempenhadas por esse órgão, que vão desde a regularização da temperatura corporal, proteção para evitar doenças e é onde temos receptores sensoriais para o tato e sensibilidade, por exemplo.

Durante o verão, costumamos dar mais atenção aos cuidados com a pele. Existem mais de 3 mil doenças que afetam a pele humana e por isso, durante a estação mais quente do ano, a atenção precisa ser redobrada. Por causa do calor, nossa pele fica mais úmida devido ao suor e ganha em oleosidade, dois fatores que provocam algumas doenças. Também somos mais expostos aos raios solares, outro grande perigo dessa época.

No entanto, não é apenas quando faz calor ou que notamos diferenças como manchas, acnes, sardas ou qualquer outra alteração na pele que devemos nos preocupar. A prevenção é sempre válida para evitar a descoberta de doenças quando não se há mais tempo de tratar. Nesse sentido, fazer visitas preventivas ao médico é fundamental.

O médico especialista em diagnosticar, tratar e prevenir doenças de pele é o dermatologista. Se você não tem o costume de marcar consultas com esse tipo de profissional, fica o alerta. Ainda que não se apresentem sinais visíveis de problemas, é importante fazer visitas anualmente.

Mas com que frequência visitar esse profissional? E por quais motivos? Se essas dúvidas pairam sobre sua mente, fique tranquilo. Separamos todos os detalhes que você precisa saber e listamos nos tópicos abaixo. Confira esse post e esclareça os seus questionamentos!

Por que ir ao dermatologista?

Ainda que muita gente não saiba, cuidar da saúde da pele é de fundamental importância. E para quem acha que o dermatologista cuida apenas da pele, fique sabendo que essa especialização médica trata de outras partes do corpo como os pelos, os cabelos e até mesmo as unhas. 

Podemos então dizer que saúde e bem-estar são os principais motivos para ir ao dermatologista. Quando notamos quedas de cabelo, unhas quebradiças, surgimento de manchas na pele, acnes, entre outros problemas, essas são razões suficientes para buscar auxílio médico.

Marcar consultas com profissionais desse tipo também diz respeito ao cuidado com a estética. Além de questões de saúde, que são fundamentais, quem não gosta de apresentar uma boa aparência, não é mesmo?

Principais ocasiões para visitar dermatologista

Já sabemos que visitar o dermatologista não envolve apenas questões relacionadas à saúde, mas também há situações em que a estética é o principal motivo da consulta médica. Mas em quais ocasiões deve se procurar esse tipo de médico? Confira a lista a seguir e fique sabendo a resposta:

  • Conhecer o tipo de pele: apesar da pele ser um órgão grande, o maior do corpo, muita gente sequer sabe qual é o tipo de pele que tem. Algumas são mais oleosas, outras são mais ressecadas e ainda há aquelas consideradas normais. Saber o tipo de pele é muito importante na hora de comprar filtros solares, maquiagens, cremes e outros tipos de loções e hidratantes. É o médico dermatologista que irá avaliar e fazer o diagnóstico da sua pele. Ele também poderá fazer recomendações sobre o que usar para manter e preservar a saúde da pele.
  • Sempre que notar algo diferente na pele: sua pele começou a apresentar manchas que não tinha antes? Você está sofrendo descamação da pele com muita frequência? Espinhas e cravos estão te dando dor de cabeça? Todas essas problemáticas citadas são situações em que ter a assistência de um médico especializado na pele é fundamental. O profissional irá te ajudar a diagnosticar a causa das doenças e oferecerá todo suporte para solucionar os problemas.
  • Problemas com suor: quem acumula suor na pele também precisa ir ao dermatologista. Ainda que se enfrente um clima seco, sol forte e muito calor, suor excessivo e odores desagradáveis podem ser situações em que se faça necessária ajuda médica.
  • Antes da chegada do verão: curtir o verão é uma maravilha. A estação mais quente do ano é a época em que muita gente aproveita para viajar, ir à praia e também quando ficamos mais expostos ao sol. Para não ter problemas de saúde, antes de partir para o lazer, marque uma consulta com o dermatologista. Ele poderá recomendar filtros solares e dará outras instruções para aproveitar o melhor do verão sem interferir na saúde.
  • Quedas de cabelo: se você sofre com quedas de cabelo, nota que toda vez que usa um pente ou escova ficam tufos de cabelo por lá, pode ser que existam problemas que vão muito além do uso de produtos capilares. O dermatologista também cuida desse problema. O profissional ajudará a identificar se há problemas hormonais e passará os tratamentos especializados.
  • Câncer de pele: você sabia que o tipo de câncer mais fatal no Brasil é o câncer de pele? Ele acomete muitas pessoas pois falta o cuidado em diagnosticar a doença com antecedência. Quanto mais cedo for descoberto, menores são os riscos de morrer por causa da doença. O câncer de pele é uma das especialidades médicas do dermatologista. Ele irá diagnosticar qual dos dois tipos a pessoa tem (melanoma, o mais perigoso; não-melanoma, o que atinge mais pessoas) e irá direcionar aos tratamentos, inclusive podendo recomendar a cirurgia.
  • Terceira idade: quando chegamos à melhor idade, o organismo não possui mais a mesma capacidade de defesa dos tempos de mocidade. Os hormônios são produzidos em menor escala e com menos intensidade, a pele acaba ficando mais fina e ressecada, além de termos maior propensão à contração de doenças. Por isso, idosos precisam ter mais cuidado com a pele e visitar dermatologistas ao menos duas vezes ao ano.
  • Prevenção de forma geral: já dizia o ditado que “prevenção é o melhor remédio”. Ainda que você não aparente ter nenhum problema de pele, visitar o dermatologista é recomendado para fazer check-ups anuais e conferir se está tudo bem com a saúde desse tão importante órgão. É com as visitas ao dermatologistas que conseguimos antecipar o aparecimento de doenças, muitas delas podem até se tornar lesões malignas se não descobrirmos em tempo. Sabendo que há uma grande variedade de doenças de pele, e que o dermatologista cuida desse órgão e seus anexos, não deixa de ser recomendada a visita anual como medida preventiva.

Com que frequência?

A frequência da visita ao dermatologista depende muito do tipo de pele da pessoa. Peles mais claras ou que vivam em condições onde se faz necessário ficar exposto ao sol durante muitas horas (quem trabalha ao ar livre, por exemplo), deve ter mais cuidado e marcar mais consultas médicas com profissionais desse tipo.

Nesses casos o recomendado é uma visita a cada 3 ou 6 meses. Esse tempo é ideal para que sejam feitos diagnósticos mais precisos e que se identifiquem eventuais problemas na pele.

Em outros casos, pessoas que não ficam expostas à ação dos raios solares com frequência e que não possuem fototipo favorável a queimaduras de sol, marcar uma consulta anual é já mais do que suficiente para realização de check-ups.

Qual é a sua postura em relação aos cuidados com a pele? Você se encaixa no perfil daquelas pessoas que visitam com regularidade o dermatologista ou não dá tanta atenção a essa parte do corpo? Use os comentários para compartilhar suas experiências e deixar as eventuais dúvidas sobre o tema!

https://marciaferraznogueira.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Por-que-e-em-quais-ocasioes-procurar-um-Dermatologista.png 500 900 Dra. Marcia Ferraz Nogueira https://marciaferraznogueira.com.br/wp-content/uploads/2023/07/MFN_Horizontal2_680X312_DarkLetter.png Dra. Marcia Ferraz Nogueira2023-06-29 22:23:332023-08-01 15:43:48Por quê e em quais ocasiões procurar um Dermatologista?

Como escolher um Dermatologista?

15 de abril de 2023/em Cirurgia Dermatológica, Dermatologia Clínica, Dermatologia Estética /por Dra. Marcia Ferraz Nogueira

Ao contrário do que parece, o surgimento da dermatologia moderna teve início para a prevenção de doenças ainda nos séculos XV e XVI na Europa.

O avanço dessa especialidade ocorreu através das práticas estéticas, onde a beleza passou a ter um significado maior do que a manutenção de uma bela aparência: a manutenção da autoestima. O progresso dos tratamentos estéticos permitiram, inclusive, auxiliar nos tratamentos das doenças de pele através de procedimentos menos invasivos, redução de custos e diminuição da dor.

Requisitos para a dermatologia

É considerado dermatologista aquele que concluiu a residência em Dermatologia reconhecida pela CNRM – Comissão Nacional de Residência Médica, bem como também a especialização reconhecida pela SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia, ambos os cursos certificados, sendo o último registrado no Conselho de Medicina do Estado.

Para atuar na área de dermatologia, o profissional, após a obtenção dos certificados registrados, deve ser titular do RQE – Registro de Qualificação do Especialista, emitido pela AMB – Associação Médica Brasileira.

Deve-se atentar para a diferença entre os diversos profissionais atuantes na área da Dermatologia, mas que não são efetivamente considerados dermatologistas pela SBD, como os afiliados e os aspirantes. Os primeiros são os médicos dermatologistas que possuem o registro de especialidade no CRM – Conselho Regional de Medicina do Estado em que atuam, porém não são portadores do TED – Título de Especialista em Dermatologia, emitido pela SBD. Já os segundos, são médicos que ainda estão cursando residência ou especialização, mas que ainda não obtiveram o TED, o que deve ser feito no prazo máximo de 3 (três) anos após a conclusão.

A complexidade do estudo está relacionada à importância da pele, considerada o maior órgão do corpo humano, para a sua perfeita funcionalidade. A residência em dermatologia inclui o estudo de todos os processos fisiopatológicos da pele, desde simples infecções, reações auto imunes e antinflamatórias, o que lhe permite exercer sua especialidade na prática, até a realização de intervenções cirúrgicas, ou mesmo na área de pesquisa.

Algumas intervenções aparentam a necessidade de realização de simples procedimento, porém podem causar danos permanentes se forem realizadas por profissionais não  capacitados para tal.

Alguns profissionais se apresentam como especialistas após a conclusão de cursos com carga horária de 360h. Porém, apesar de serem reconhecidos pelo MEC para fins pedagógicos, tais cursos não habilitam esses profissionais para atuarem como especialistas, sendo obrigatório, portanto, o RQE.

O que faz um dermatologista

A Sociedade Brasileira de Dermatologia considera como dermatologista o médico especialista no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças da pele e seus anexos, como cabelos, pele, unhas, glândulas sudoríparas e tecido subcutâneo, assim como é competente para orientar sobre procedimentos estéticos e doenças sexualmente transmissíveis.

Os problemas mais frequentes tratados pelo dermatologista em sp são: acne, pintas e manchas na pele, sardas, unha encravada e câncer de pele, sendo este último o de maior incidência no Brasil.

Há, ainda, os profissionais que tratam das desordens estéticas da pele, como estrias, rugas de expressão, linhas de envelhecimento precoce, entre outros, através da utilização de técnicas para manutenção da beleza e bem-estar do indivíduo.

Campos de Atuação da Dermatologia

Todas as áreas de atuação do dermatologista são importantes e, não menos relevante, seu aperfeiçoamento e qualificação para desempenhar com seriedade e sucesso todos os procedimentos necessários na prevenção ou tratamento de doenças.

– Dermatologia Clínica e de Prevenção: é o ramo que investiga as doenças e suas formas de prevenção e tratamento.

– Dermatologia Cirúrgica: é o ramo que realiza os procedimentos cirúrgicos para tratamento de doenças na pele ou no tecido subcutâneo ou finalidade estética.

– Dermatologia Cosmiátrica: é o ramo cujas técnicas tem como finalidade a simples manutenção e melhora da aparência da pele através de procedimentos como aplicação de toxina botulínica (botox), tratamentos para acne, manchas e rugas, remoção de tatuagens e depilação a laser, entre outros.

– Dermatologia Oncológica: é a especialidade que identifica os fatores de risco do câncer de pele bem como estuda os tratamentos possíveis para cada caso.

– Dermatologia Hanseniológica: área voltada para o tratamento da hanseníase;

– Dermatopediatria: especialidade que trata do estudo das doenças de pele em crianças;

– Dermatopatologia: área da dermatologia focada no estudo histológico de doenças de pele.

– Onicologia: área que diagnostica e trata das doenças da unidade ungueal, como inflamação e infecção ao redor das unhas, unha encravada, onicomicose, psoríase e até tumores ungueais. Uma simples mancha nas unhas pode significar uma doença grave, como um câncer, e possível de identificação apenas por um profissional competente e especialista na área, como o dermatologista em são paulo.

Quando procurar um dermatologista

Ao constatar qualquer anormalidade ou sinal na pele, como nas outras partes que a dermatologia abrange, deve-se procurar imediatamente um médico para diagnóstico e eventual tratamento.

Os idosos, principalmente, necessitam consultar regularmente um profissional dessa área, uma vez que, com o avanço da idade, o organismo reduz a produção de hormônios e a quantidade de água no corpo, facilitando a ocorrência de traumas na pele que, consequentemente, se torna mais fina.

Como escolher um dermatologista

O primeiro fator a ser considerado na escolha de um dermatologista é verificar se o profissional é, de fato, um especialista na área, ou seja, se possui o RQE. Nesta etapa, é interessante realizar uma consulta nos órgãos de registro ou conselhos de classe para averiguar eventuais denúncias ou investigações contra o profissional.

Comprovada sua habilitação, deve-se observar o local de atendimento deste profissional, considerando as condições de higiene e segurança, autorizações para funcionamento e validade das vistorias exigidos pelos órgãos de vigilância sanitária e ambiental.

É importante considerar, também, a experiência do profissional na sua área de atuação, principalmente quando se trata de procedimentos estéticos. Para os casos mais graves, como câncer, recomenda-se a busca por profissionais com mais experiência no mercado; para isso, colher opiniões diversas sobre o dermatologista torna a escolha mais fácil.

Outro aspecto extremamente importante na escolha de um bom profissional é o valor cobrado para o tratamento, bem como as intervenções milagrosas que alguns podem oferecer para aquele caso específico. Em alguns casos, determinados procedimentos são desnecessários e podem oferecer risco ao paciente, prejudicando sua saúde e lesando-o financeiramente e desnecessariamente.

Um bom profissional irá sempre alertá-lo quanto aos eventuais riscos do tratamento, bem como oferecer todo e qualquer suporte em todas as etapas do tratamento, seja ele clínico, cirúrgico ou estético. Ele deverá apresentar toda a equipe médica que o acompanha e estes devem, assim como ele, serem registrados nos respectivos órgãos de classe bem como suas especializações e experiências individuais.

O profissional escolhido deve ser aquele que, além de competência e habilidade para tratar o paciente, atende de forma humanitária aquele que o procura, independente do caso. Educação, humildade e atenção no pré e pós-tratamento são fundamentais e qualificam o profissional tanto quanto sua capacidade na solução do problema.

https://marciaferraznogueira.com.br/wp-content/uploads/2023/04/Como-escolher-um-Dermatologista.png 500 900 Dra. Marcia Ferraz Nogueira https://marciaferraznogueira.com.br/wp-content/uploads/2023/07/MFN_Horizontal2_680X312_DarkLetter.png Dra. Marcia Ferraz Nogueira2023-04-15 18:58:382023-08-01 15:46:43Como escolher um Dermatologista?

4 Doenças de Pele que mais Matam

20 de fevereiro de 2023/em Cirurgia Dermatológica, Dermatologia Clínica /por Dra. Marcia Ferraz Nogueira

A pele é um órgão fundamental para o nosso corpo. Ela tem a função de recobrir e proteger todo o organismo, tendo ainda função no controle da temperatura corporal e na nossa mobilidade.

Mas muitas pessoas não se lembram da importância que a pele tem e mais ainda que ela é um órgão tão vital e tão importante que viver sem ela seria impossível. Ainda que a pele não tenha uma função considerada “nobre” como o coração ou os pulmões, cada parte do nosso corpo tem seu papel no todo.

Por isso mesmo, que doenças de pele devem ser levadas a sério. E alguns deles têm o potencial não só de incomodar ou de dificultar nossa vida. Existem doenças que afetam a pele que e que podem matar.

Isso pode espantar muitas pessoas. Mas conheça as condições dermatológicas que podem matar. 

Câncer De Pele

O câncer de pele é uma das doenças de pele relativamente mais comuns no Brasil, país tropical com muita incidência solar. Estima-se que a cada ano sejam registrados 180 mil novos casos.

O tipo de câncer mais comum, o câncer de pele não melanoma, tem mortalidade baixa, mas sem tratamento adequado, ele evolui. Existem ainda outros tipos de tumores que podem matar com maior facilidade e rapidez, tendo uma letalidade muito mais alta.

O câncer surge pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Este crescimento pode ser causado por fatores como tabagismo, predisposição genética, infecção por HPV e feridas crônicas, além da exposição solar, que é o maior causador.

Conheça os principais tipos de câncer de pele:

  • Carcinoma Basocelular (CBC): este é o tipo de maior ocorrência, após o tipo não melanoma. Ele surge nas camadas mais profundas da epiderme (camada superior da pele). Ocorre frequentemente nas regiões expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, ombros e costas, mas pode ocorrer em outras regiões em poucos casos. Algumas lesões se assemelham a lesões não cancerígenas, por isso a avaliação do médico é sempre importante em todos os casos de alterações de pele. Tem uma baixa mortalidade e pode ser curado se for detectado precocemente.
  • Carcinoma Espinocelular (CEC): ocorre nas células escamosas, que compõem a maior parte das camadas superiores da pele. Pode ocorrer em todas as partes do corpo, sendo mais comum nas áreas expostas ao sol. Este tipo de câncer é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. Sua ocorrência está associada à exposição solar, mas esta não é a única causa. Também pode estar associado a feridas crônicas e cicatrizes na pele.
  • Melanoma: tipo menos frequente de câncer de pele, este também é o tipo de câncer com maior letalidade. O melanoma em geral tem a aparência de uma pinta ou um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos. Mas ela pode mudar de cor, formato ou tamanho e causar sangramento. As lesões podem ocorrer em locais de difícil visualização, como nuca e costas, mas os locais mais comuns são nas pernas, no tronco, no pescoço e no rosto. Nos estágios iniciais a lesão ocorre na camada superficial da pele, o que facilita sua remoção cirúrgica. Em estágio mais avançado, a lesão é mais profunda, com alcance nas camadas mais profundas da pele, o que aumenta a chance de atingir outros órgãos e gerar metástase. Pessoas de pele clara e que se queimam com facilidade quando expostas ao sol têm maior risco de desenvolver a doença. Embora tenha uma alta letalidade, ela pode ser cura em 90% dos casos, se houver uma detecção e tratamento precoce.

Erisipela

Esta é uma das doenças de pele que ataca a derme, além dos panículos adiposos (tecido celular cutâneo) da pele, com envolvimento dos vasos linfáticos. Ocorre com mais frequência nos membros inferiores e em pacientes da terceira idade, mas pode afetar pessoas de outras idades e com o sistema imunológico deficiente.

Normalmente está associada a um fato conhecido como “porta de entrada”, que podem ser ou uma lesão ou machucado (como por exemplo, uma úlcera venosa, uma picada de inseto, um machucado nas unhas) nos membros inferiores que facilita a entrada da bactéria causadora da infecção.

Os sintomas podem incluir fadiga, mal estar, que surgem dias antes dos sintomas locais. Após alguns dias, surge o inchaço no local afetado, avermelhamento, além de dor e ardência. Podem surgir também a formação de bolhas aquosas ou o escurecimento da área afetada.

A letalidade da doença se deve a falta de tratamento precoce, que faz com que a infecção se espalhe, atingindo a corrente sanguínea e ocasionando septicemia. O risco de infecção generalizada é muito alto, pois os locais e tecidos afetados estão em uma região muito irrigada por vasos sanguíneos.

Esclerodermia

A esclerodermia é uma doença rara autoimune, que afeta o tecido conjuntivo, que dá estrutura e sustenta os órgãos e sistemas do corpo humano. Não é uma doença contagiosa e não há causa conhecida.

Como uma doença autoimune, é ocasionada por um desequilíbrio no sistema imunológico do corpo, que passa a atacar o próprio corpo ao invés de defendê-lo. Sua principal característica é o espessamento da pele, sendo mais comum em mulheres.

A esclerodermia pode ser localizada ou sistêmica. Na localizada, a doença ataca apenas a pele. Na forma sistêmica, a doença afeta além da pele outros órgãos como esôfago, pulmão e rins.

O excesso de colágeno é responsável pelo espessamento da pele. Nesta doença, há geração de tecido cicatricial são produzidos sem razão aparente na pele e nos órgãos internos. O paciente pode ter alteração nas pontas dos dedos, rigidez nas articulações, diminuição da abertura da boca, dificuldade para engolir alimentos sólidos e para respirar.

Esta doença, como muitas outras doenças de pele, possui uma apresentação muito variada de paciente para paciente, tendo casos mais brandos a muito severos. Os casos fatais estão associados à esclerodermia sistêmica grave, onde muitos órgãos internos são afetados, além da pele.

Alergia

A alergia também é uma das doenças de pele que podem matar. Reações alérgicas muito severas podem desencadear choques anafiláticos, que são muito perigosos, principalmente se a pessoa não sabe que é alérgica ou se não procurar atendimento médico imediatamente.

As alergias são reações inflamatórias ou irritativas, desencadeadas por um agente alérgeno, que podem se manifestar em qualquer região do corpo, como braços, pernas, costas, barriga e rosto.

Os principais sintomas são manchas, bolinhas brancas ou avermelhadas, vermelhidão (conhecido como rash cutâneo), coceira e dor. Em casos muito graves, ocorre o inchaço dos lábios e da garganta, dificuldade para respirar, tontura e desorientação, náuseas e taquicardia.

Existe um tipo de síndrome alergia rara conhecida como Síndrome de Stevens-Johnson, que causa lesões graves na pele, olhos e mucosas, além de afetar o trato gastrointestinal e respiratório, causando necrose.

Nem sempre o alérgeno causador é identificável, mas a reação alérgica pode ser desencadeada por remédios, em especial a penicilina e antibióticos, infecções virais ou neoplasias.

A pessoa apresenta lesões avermelhadas, bolhas aquosas, evoluindo para dificuldade de respirar e febre. A reação normalmente é rápida e abrupta e pode evoluir para complicações muito rapidamente, ocasionando a morte.Se você quer saber mais sobre doenças de pele, suas causas e seus tratamentos, fique conosco em nosso site. E para mais novidades, siga-nos nas redes sociais.

https://marciaferraznogueira.com.br/wp-content/uploads/2023/02/4-Doencas-de-Pele-que-mais-matam.png 500 900 Dra. Marcia Ferraz Nogueira https://marciaferraznogueira.com.br/wp-content/uploads/2023/07/MFN_Horizontal2_680X312_DarkLetter.png Dra. Marcia Ferraz Nogueira2023-02-20 20:18:352023-08-01 15:58:294 Doenças de Pele que mais Matam

7 Doenças de Pele mais comuns no verão?

1 de janeiro de 2023/em Cirurgia Dermatológica, Dermatologia Clínica /por Dra. Marcia Ferraz Nogueira

O verão é a estação mais quente do ano. É nesse tempo que costumamos viajar, ir à praia, ter momentos de lazer e, principalmente, quando ficamos durante muitas horas expostos diretamente aos raios solares.

Sabemos que é preciso ter cuidado, usar protetor solar, não abusar do tempo sob o sol, aproveitar horários específicos onde a incidência da luz solar é mais fraca, além de outras recomendações, ainda assim estamos sujeitos a contrair doenças.

Algumas são mais simples, outras podem trazer complicações gigantescas para nossa saúde. Se você não quer perder a chance de aproveitar o melhor do verão, fique ligado nesse post, pois falaremos sobre as doenças de pele mais comuns dessa estação do ano. Confira!

Queimaduras De Sol

Um dos maiores perigos de ficar exposto ao sol no verão é acabar gerando queimaduras na pele. Acaba por ser uma das doenças mais comuns, visto que mesmo com o uso do protetor solar, a forte incidência dos raios solares tendem a atingir a pele.

É facilmente identificável através da vermelhidão no corpo. Com as queimaduras, sentimos ardência ao toque. Isso significa que a pele sofreu danos, como ressecamento, por exemplo. Para cuidar do problema é preciso hidratar o corpo. Beber água é fundamental. O uso de loções hidratantes também é um ótimo aliado. Em casos onde a queimadura provoca muitas dores, o uso de analgésicos pode ser receitado por médicos.

A seguir, confira cuidados que podem ser tomados para evitar queimaduras de sol:

  • Evite ficar exposto ao sol em horários onde os raios solares têm incidência mais forte. Esse período compreende de 11 da manhã às 4 da tarde;
  • Não use maquiagens e perfumes em situações em que sua pele ficará exposta ao sol. Esses produtos podem ter reações com o contato com os raios solares, colaborando para queimar a pele;
  • Use filtro solar, mesmo em dias em que esteja nublado;
  • O uso de camisa UV é outra ótima opção, pois garante maior proteção à pele.

Micoses

No verão, doenças de pele como micoses são bastante comuns. Há diversas variações desse problema que podem atingir a nossa saúde. Boa parte delas é causada pela exposição a fungos encontrados na área da praia, por exemplo.

Uma das micoses mais frequentes é o pano branco. Ele é causado pelo fungo Malassezia furfur, que já existe na pele humana, mas aparece normalmente no verão pois o calor aumenta a oleosidade da pele.

O tratamento dessa, e de outras micoses, pode ser feito através do uso de loções hidratantes ou de remédios, em casos onde a situação for mais grave.

A seguir, confira cuidados que podem ser tomados para evitar micoses:

  • O suor é um forte aliado das micoses. Por isso, evite ficar com o corpo suado por muito tempo;
  • Para evitar que a pele fique muito oleosa, e contribua para a aparição de micoses como o pano branco, faça uso de lenços umedecidos e hidratantes corporais.

Acnes

Da mesma forma que a oleosidade da pele favorece o aparecimento de micoses, outra doença que pode aparecer no verão pelo mesmo motivo são as acnes. O forte calor provocado pelas temperaturas mais altas do verão deixam a pele mais seca, o que inicialmente ajuda a diminuir espinhas e cravos, por exemplo.

Porém, o corpo tende a responder aumentando a oleosidade natural da pele, favorecendo e agravando acnes. Para tratar deve-se usar filtro solar. Existem tipos de protetor solar feitos especificamente para a região do rosto. Outra boa alternativa é lavar o rosto com sabonete.

A seguir, confira cuidados que podem ser tomados para evitar acnes:

  • Use protetor solar que não tenha óleos na composição. Isso ajuda a diminuir a oleosidade da pele e evita que os poros sejam obstruídos;
  • Use sabonetes neutros ou aqueles que possuam substâncias antissépticas;
  • Durante o verão, consuma alimentos leves e refrescantes. Frutas e sucos são altamente recomendados. Evite frituras.

Bicho Geográfico

Mais um exemplo de doenças de pele comuns no verão é a chamada bicho geográfico. Essa doença é contraída através de uma larva, normalmente encontrada em fezes de cachorros e gatos, que penetra a pele e provoca coceiras. Outro sintoma é a aparição de lesões que provocam um rastro semelhante a mapas, por isso o nome bicho geográfico.

É mais comum no verão, pois frequentamos mais praias e locais com areia, onde os cães e gatos fazem suas necessidades. A larva é eliminada de forma natural pelo organismo após 2 meses, mas se os sintomas causam muito desconforto deve-se visitar o médico.

A seguir, confira cuidados que podem ser tomados para evitar bicho geográfico:

  • Tenha atenção na praia em que for frequentar. Praias onde costumam transitar muitos animais como gatos e cachorros são mais propícias ao bicho geográfico. Evite;
  • Em casos mais graves o médico recomendou o uso de cremes ou até mesmo de medicações como Albendazol, remédio para vermes que ajuda a eliminar a larva;
  • Para aliviar a coceira, podem ser usadas pomadas.

Foliculite

Esse tipo de infecção da raiz dos pelos é causada por bactérias ou fungos. Um dos perigos é que pelo verão ser uma estação quente, muitas pessoas optam pela depilação. A pele fica mais ressecada e o suor colabora para a inflamação dos poros. É nesse momento que a doença pode acontecer. A falta de hidratação na pele somada à falta de cuidados com a depilação podem agravar a foliculite.

  • Faça esfoliação na pele alguns dias antes de se depilar. Isso ajuda a remover células mortas, torna a depilação mais simples e evita infecções;
  • Não use roupas apertadas, opte por vestimentas mais frescas durante o verão;
  • Faça esfoliação rotineiramente, principalmente antes da depilação;
  • O uso de cremes e loções hidratantes é excelente para evitar o ressecamento da pele.

Brotoeja

Uma das doenças de pele que mais preocupam durante os dias quentes de verão é a brotoeja. Ela é mais comum em bebês e crianças pequenas. Acontece devido ao suor que deixa a pele úmida, provocando vermelhidão e caroços em regiões como pescoço, peito, barriga e costas.

A seguir, confira cuidados que podem ser tomados para evitar brotoeja:

  • Evite deixar bebês e crianças expostos ao sol durante muitas horas;
  • Use roupas frescas e sempre busque locais arejados para os momentos onde a criança for descansar;
  • Não deixe a criança com o corpo suado. Banhos rápidos com água um pouco mais fria são recomendados;
  • Use talco nas regiões onde a brotoeja esteja afetando com mais intensidade. 

Câncer De Pele

Não há como falar de doenças de pele sem lembrar do Câncer de Pele, o câncer mais comum no Brasil. No verão, essa doença torna-se ainda mais propícia, principalmente pela exposição excessiva aos raios solares. O uso de bronzeadores convencionais intensificam os efeitos do sol, o que colabora para as queimaduras na pele e, por consequência, podem desencadear câncer de pele.

Quanto mais breve for feito o tratamento, maiores são as chances de cura. No entanto, se o diagnóstico for feito de forma tardia, o câncer de pele pode matar.

A seguir, confira cuidados que podem ser tomados para evitar o câncer de pele:

  • Pessoas de pele mais clara devem usar protetor solar com fatores mais altos, pois possuem menos melanina, um protetor natural da pele. Isso não quer dizer que quem tem pele mais escura não possa contrair a doença;
  • Evite ficar exposto ao sol entre 11h e 16h;
  • Evite realizar processos de bronzeamento artificial;
  • Use roupas como camisas UV, bonés e óculos escuros.

Conhecer as doenças de pele, como elas são contraídas e os principais cuidados que podem ser tomados para evitá-las, é de fundamental importância para passarmos o verão inteiro com saúde e podendo aproveitar ao máximo a estação do lazer.

https://marciaferraznogueira.com.br/wp-content/uploads/2023/01/7-Doencas-de-Pele-mais-comuns-no-verao.png 500 900 Dra. Marcia Ferraz Nogueira https://marciaferraznogueira.com.br/wp-content/uploads/2023/07/MFN_Horizontal2_680X312_DarkLetter.png Dra. Marcia Ferraz Nogueira2023-01-01 20:06:202023-08-01 16:00:297 Doenças de Pele mais comuns no verão?

Quais os tipos de Câncer de Pele?

15 de dezembro de 2022/em Cirurgia Dermatológica, Dermatologia Clínica /por Dra. Marcia Ferraz Nogueira

No Brasil o câncer de pele é o tipo mais comum, frequentemente diagnosticado em 25% de todos os casos de tumores malignos. Embora esse número pareça assustador, quando encontrado em um estágio inicial a chance de cura é bem alta. De fato, ao surgirem manchas ou pintas estranhas procure o dermatologista imediatamente.

Essa forma de câncer possui certas particularidades, sendo mais comum em pessoas com idade superior a quarenta anos de idade, sendo bem rara em crianças e indivíduos de pele negra. Pessoas de pele muito clara devem ter maior atenção na proteção contra os raios solares, além de pessoas que já apresentaram outros problemas dermatológicos.

As espécies de câncer de pele se dividem em dois grupos: o câncer não melanoma e o câncer do tipo melanoma.

Câncer de pele não melanoma

O câncer de pele não melanoma são as formas mais encontradas e acometem principalmente pessoas de pele muito clara e que sofrem exposição ao sol de maneira excessiva e desordenada, que não fazem prevenção aos raios solares e nem respeitam os horários indicados.

Na maioria das vezes apresentam apenas desenvolvimento local, são lesões que não cicatrizam. Seu desenvolvimento podem evoluir para dor e sangramento.  

Carcinoma Basocelular

Essa modalidade de câncer tem uma evolução bastante lenta, comparado a outros tipos, isso se tratando de profundidade da lesão e lateralidade. Surge na pele como uma bolinha que parece pinta ou espinha podendo apresentar sangramento ou não. Essa forma de câncer de pele não evolui a ponto de causar metástase.

O carcinoma basocelular se localiza superficialmente, na epiderme e nos apêndices da camada basal, de onde originou seu nome. É um tipo de câncer não melanoma, sua cura é relativamente tranquila, muito em função da simplicidade de seu diagnóstico.

Carcinoma Epidermóide

Por outro lado, os carcinomas epidermóides são uma espécie de câncer de pele localizados no queratinócio da epiderme, região rica em células cúbicas, com mais queratina que a região basocelular. Por estar na região de células escamosas e achatadas é conhecido também por câncer de célula escamosa e achatada, e aparece como uma mancha vermelha áspera, ou como uma ferida que não cicatriza.

É uma modalidade mais agressiva e pode apresentar metástase se não tratada a tempo.

O diagnóstico das formas de câncer de pele não melanoma são basicamente dois.

  • Carcinoma epidermóide: Aparece na forma de uma ferida que rapidamente se desenvolve, apresentando secreção e coceira em estágios mais evoluídos.
  • Carcinoma basocelular: É diagnosticado por um nódulo ou lesão de evolução lenta.

Para essas duas formas de câncer de pele é indicada o tratamento cirúrgico, contudo para o tipo basocelular existe a opção do tratamento tópico ou sessões de radioterapia.

Câncer de pele do tipo melanoma

O melanoma cutâneo é um dos mais agressivos e se origina nos melanócitos, células responsáveis por produzir a melanina, substâncias ligadas à cor da pele. É uma forma de câncer de pele predominantemente encontrada em adultos brancos. O melanoma apesar de sua baixa incidência é o mais letal por sua alta possibilidade de desenvolver um quadro de metástase.

As chances de cura são consideradas boas se for diagnosticado em estágios iniciais. Com a evolução médica os diagnósticos têm se tornado cada vez mais precoces aumentando a chance de sobrevida do paciente.  O exame responsável por essa evolução é a dermatoscopia.

A dermatoscopia é o exame em que o dermatologista faz uma análise das pintas e manchas do paciente através do dermatoscópio, uma espécie de lente de aumento. Existe a forma tradicional que conta muito com o olhar clínico do profissional e a digital que registra a imagem por meio de fotos para uma melhor avaliação.

O melanoma pode se manifestar tanto na pele normal como por meio de uma lesão. Quando surge da pele sadia, o primeiro sinal é o surgimento de uma pinta escura de contornos irregulares e evolução rápida.

A lesão tem seu tamanho aumentado, alterando sua forma e coloração que também passa a ter contornos irregulares. Portanto o formato das bordas das lesões é um grande fator de diagnóstico. A intervenção cirúrgica é o tratamento mais adequado e em certos casos, sessões de radioterapia e quimioterapia também são necessárias dependendo da gravidade do câncer.

Conheça outros tipos de câncer de pele

Existem tipos menos frequentes de câncer de pele, mas que vale a pena conhecer suas particularidades.

Carcinoma de células de Merkel

Essa modalidade de câncer de pele é um dos mais raros tanto que ainda não existem estudos conclusivos em relação as suas formas de tratamento. Portanto isso pode variar de profissional uma vez que a própria literatura ainda não é suficiente para entender todas as particularidades que cerca esse carcinoma.

Seu tratamento depende de um único fator: se houve disseminação para outros órgãos ou não. Para que esse diagnóstico seja efetivo é muito importante realizar os exames corretos que irão mostrar qual é o avanço da doença. Dentre esses exames os principais são os exames de imagem e a biópsia do linfonodo sentinela.

O câncer das células de Merkel são tumores restritos a pele, não ocorrendo em outras partes do corpo e seu diagnóstico é composto de basicamente dois passos: o primeiro é o exame físico para comprovar a existência do tumor e a biópsia do linfonodo sentinela que atesta ou não a proliferação do tumor para os gânglios linfáticos.

Após o resultado da biópsia o tumor é retirado por meio cirúrgico, retirando toda a doença. Agora se o mesmo está localizado em uma região de acesso mais restrito pode ser utilizada uma cirurgia mais ampla ou a técnica de Mohs.

Sarcoma de Kaposi

O sarcoma de Kaposi é um tipo bem raro de câncer de pele estando frequentemente ligado a portadores do vírus HIV. O tumor apresenta um crescimento lento e se localiza na pele podendo atingir órgãos internos como pulmões, aparelho gastrointestinal dentre outros.

Em pessoas com AIDS, o sarcoma de Kaposi é causado por uma reação entre o vírus HIV causador da AIDS e outro vírus, o HHV- 8. Pessoas que apresentam insuficiência renal, além de transplantados também estão no grupo de risco dos possíveis candidatos a desenvolver o Sarcoma de Kaposi.

Tumores anexiais

 O carcinoma anexial microcístico (CAM) é um tipo raríssimo de câncer de glândula écrina da pele, encontrada no rosto. Esse tumor apresenta de crescimento lento e com característica infiltrativa agressiva. O carcinoma Anexial nos estágios mais graves compromete parte da face, sendo necessária cirurgia de reconstrução facial após a retirada do tumor.

Se o paciente apresentar algum fator adverso a conduta cirúrgica do tratamento, sessões de radioterapia podem ser indicadas.

Sarcomas

Um sarcoma é um tipo de câncer que atinge camadas mais profundas da pele, diferentemente dos tipos mais comuns e menos agressivos que atingem a parte mais superficial.

Os sarcomas são tão agressivos que chegam a atingir ossos, gordura, músculos, vasos sanguíneos e cartilagens, além de outros tecidos. São os tipos que mais causam metástase, com isso sendo os mais difíceis de tratar.

Enfim independentemente do tipo de câncer de pele o mais importante é a prevenção, já que muitos deles são causados pela exposição aos raios solares e com o verão se aproximando o perigo aumenta. Faça uso do filtro solar adequado ao seu tipo de pele, além de bonés e chapéus para proteger o rosto.

Conhecendo os causadores é possível evitar o aparecimento dessas neoplasias, lembrando também que o diagnóstico precoce é fundamental. Ao menor sinal de manchas na pele procure o dermatologista imediatamente.

https://marciaferraznogueira.com.br/wp-content/uploads/2022/12/Quais-os-tipos-de-Cancer-de-Pele-e-como-Trata-los.png 500 900 Dra. Marcia Ferraz Nogueira https://marciaferraznogueira.com.br/wp-content/uploads/2023/07/MFN_Horizontal2_680X312_DarkLetter.png Dra. Marcia Ferraz Nogueira2022-12-15 18:54:452023-08-01 16:01:30Quais os tipos de Câncer de Pele?

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