O que são?
As sardas são consideradas tanto um verdadeiro charme quanto um motivo de vergonha.
Há quem ame tanto as pintinhas que faz de tudo para ter igual. Elas estão na moda e viram febre entre muitas blogueiras na internet.
Mas quem tem as pintinhas naturalmente tem uma relação de amor e ódio com suas marquinhas.
Mas na verdade o que são essas pintinhas? Como elas se formam? Oferecem algum risco à saúde?
Saiba mais sobre elas
Tipos
Pintada
As sardas, também conhecidas com o nome de efélides, são causadas pelo aumento de melanina, concentrada em pequenos pontos da pele. Elas ocorrem em pessoas de pele muito branca, pessoas loiras ou ruivas, que tenham uma tendência familiar para tal.
As pessoas com tendência a ter as efélides não nascem com elas, mas elas aparecem após alguns anos de vida, estimuladas pela exposição ao sol. Normalmente são marrons claros a escuras e se concentram no rosto, colo, braços e ombros.
Elas podem ocorrer igualmente em homens ou mulheres, e tem formato arredondado ou geométrico. A quantidade de pintinhas e o local de sua concentração varia muito de pessoa para pessoa e pode ser influenciado tanto pela genética quanto pela maior ou menor exposição ao sol.
As pintinhas podem ficar menos visíveis no inverno ou quando as pessoas param de se expor ao sol e reaparecem com tudo no verão, sendo mais visíveis e marcadas. Elas são manchas benignas e por si só não causam nenhum mal, sendo originadas pelas características naturais da pele. Elas não têm a menor chance de virar câncer de pele.
Entretanto, pessoas que têm tendência a desenvolver as pintinhas normalmente têm maior sensibilidade à exposição solar, queimando-se com facilidade e têm maior risco de desenvolver doenças de pele malignas.
Proteção é Fundamental
Protetor solar é importante para todas as peles, mas para quem é dotado das pequenas manchinhas na pele, o cuidado com o sol deve ser redobrado. Afinal, quem tem as efélides também possui uma pele que se queima facilmente e que tem um grande risco de adquirir lesões malignas de pele. Por isso o protetor solar deve ser seu amigo, tanto para evitar que as pintinhas fiquem escuras demais como para proteger a pele dos danos solares.
O uso de protetor solar com FPS 30 ou mais, e amplo espectro de proteção, o que inclui a radiação UVA e UVB é recomendado diariamente. A utilização de barreiras físicas, como óculos, chapéus, bonés e guarda-sóis também são ótimos aliados.
Além desses cuidados, é importante estar atento para qualquer alteração da pele, como o aparecimento de outras manchas. Se estas manchas ou pintas aumentarem de tamanho, sangrarem ou mudarem de cor é fundamental procurar a avaliação de um dermatologista.
Tratamentos
Para quem prefere diminuir o aspecto visual das sardas ou está com muitas manchas e prefere dar uma atenuada, é possível realizar alguns tratamentos que dão bons resultados. Converse com seu dermatologista para avaliar o melhor tratamento para o seu caso.
O uso de laser de pigmento, a cauterização química, cauterização elétrica, entre outros, são ótimos tratamentos para clarear a pele. Cremes com ativos clareadores, como o ácido retinóico ou a hidroquinona podem amenizar as pintinhas.
Mas é importante lembrar que por serem uma característica da pele, é impossível acabar com as manchinhas de vez. Elas podem voltar se ocorrer uma exposição solar intensa. O filtro solar é muito importante para manter a pele clara por mais tempo e garantir resultados duradouros.
